No Brasil era um craque, habilidoso, objetivo, cabeça erguida, chute forte.
É um rapaz branquinho, cabelo lisinho, bonito, residente no chique bairro do Morumbi, em São Paulo.
Pai engenheiro, classe média alta.
Foi vendido pelo São Paulo FC barato para Europa com o apoio dos torcedores são-paulinos, que o vaiavam constantemente.
No Milan amadureceu e ganhou experiência. Seu futebol cresceu um pouco mais, apenas isto.
Á agenda mediática italiana nãos teve dificuldades em fazer de Kaká um craque muito maior do que ele realmente era.
O Milan vendeu Kaká por milhares de euros para o comprador de sempre, o Real Madri.
A agenda mediática italiana refletiu na agenda mediática brasileira e Kaká tornou-se mais do que um craque.
Um super craque, uma celebridade.
E é esse Kaká que o torcedor brasileiro está querendo ver na TV nos jogos do Brasil, na Copa.
Evidentemente que não verá, porque esse Kaká não existe.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
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Mais uma vez: onde é que eu assino. Kaká é "apenas" um ótimo jogador. Rotulá-lo como craque é coisa de Galvão Bueno e asseclas
ResponderExcluirCaro José Luiz Gontijo,
ResponderExcluirSou Otaviano de Oliveira, natural de Santo Antônio do Monte e com muita honra, Cidadão Honorário de Lagoa da Prata. Formado em direito pela UFMG, exerço a advocacia desde 1967. Tal como você tenho um blog, em estilo a lá "Dom Quixote", com o extravagante título: Autobiografia de Um Idiota.
Pela primeira vez faço-lhe uma visita. Achei seus textos de excelente bom gosto. Trata assunto popular como o futebol em linguagem ao estilo Machado de Assis, com períodos curtos e de fácil interpretação. É popular, como convém ao tema, mas não se deixa levar pelo vulgar. Parabéns. Fantástico !..